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A fé como liberdade: juventude, religião e direito de escolha

Você já parou para pensar como os jovens do sertão escolhem viver sua fé? Será que seguem a religião da família por convicção ou por tradição? Foi para entender essas questões que o pesquisador Derivaldo das Virgens mergulhou em um estudo sobre juventude e religiosidade no município de Araci, Bahia.

🧠 O foco principal da pesquisa foi analisar a forma como os jovens religiosos expressam sua identidade de fé e como essa vivência se conecta com o direito individual à liberdade religiosa — um direito garantido pela Constituição, mas que muitas vezes esbarra em pressões culturais e familiares.

📌 O que a pesquisa revela:

  • A escolha religiosa dos jovens está cada vez mais marcada por um senso de autonomia e reflexão crítica, em contraste com a tradição de seguir a religião herdada da família;

  • Em Araci, existe um forte peso histórico-cultural que ainda liga religião à autoridade da família e da comunidade, dificultando rupturas com a fé dominante;

  • Muitos jovens vivenciam conflitos internos e sociais ao manifestar uma mudança de religião, especialmente quando deixam o catolicismo tradicional ou enfrentam o preconceito contra religiões de matriz africana.

🎓 Por que essa discussão importa?

A pesquisa destaca que reconhecer a identidade religiosa como direito de escolha é valorizar a diversidade de crenças e promover um ambiente de respeito e pluralidade — especialmente importante em um território onde religião, cultura e política muitas vezes se misturam.

👣 Reflexões provocadas pelo estudo:

“A identidade religiosa é construída socialmente, e a juventude deve ter espaço para reconstruí-la com liberdade.” — Derivaldo das Virgens

Esse tipo de reflexão abre espaço para debates em escolas, comunidades e espaços de fé. Também evidencia a necessidade de políticas públicas e ações educativas que promovam a tolerância religiosa e o diálogo entre diferentes tradições.


📝 Fonte:DAS VIRGENS, Derivaldo. A identidade religiosa como direito de escolha. PROGEL – UNEB, 2016.

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